Flores disse que o principal problema do viaduto, situado na Avenida Borges de Medeiros, é a ocupação por moradores de rua. "Eles fazem gato e sapato 24 horas por dia, e os moradores do entorno e os permissionários das lojas vivem uma permanente sensação de insegurança", afirmou. "Por isso, clamamos aos órgãos públicos por mais fiscalização e pelo cumprimento do Código de Posturas e da Constituição." Segundo ele, as lojas do viaduto abrigam 24 comerciantes que pagam impostos, mas estão privados até de seu direito de ir e vir. "Não podemos permitir que problemas sociais gerem outros problemas sociais", declarou.
Todas as grandes cidades têm seus monumentos como referência, conforme Flores. "Também queremos apresentar o Viaduto Otávio Rocha de uma forma digna e limpa; trata-se de um cartão-postal que precisa ser preservado", disse, alegando que o péssimo estado de conservação tem sido agravado pelo "descaso" da prefeitura. "Parece que a política do poder Executivo é quanto pior melhor", criticou.
O vereador Marcello Chiodo, que possui um salão de beleza próximo ao Viaduto, ressaltou a importância histórica, cultural e turística do local e diz que projetos voltados a resolução do problema dos moradores devem ser prioridade na Câmara Municipal.
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Crédito: Lívia Stumpf
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