
Gonçalves lembrou que, de 20 mil casos registrados no Estado, 14 mil estão na Capital. “No Brasil, enquanto outros estados tiveram redução, o Rio Grande do Sul teve um aumento. Isso não faz sentido. E Porto Alegre é responsável por esse aumento”. Gonçalves lembrou que o Estado tem uma das melhores redes básicas do país: “mas Estados com organizações de saúde mais precária conseguem atuar melhor”. “Quais as ações que estão sendo promovidas, o que há de palpável nessa questão”, questionou ainda.
Os dois palestrantes consideraram ser necessário estabelecer metas para a população alvo. “Para enfrentamento dessa epidemia é preciso avaliação qualitativa e não apenas quantitativa”, disse Boer. Já Gonçalves reforçou pedido de espaço para diálogo com o gestor municipal: “tem sido infrutíferas nossas tentativas”. Os dois criticaram ainda as ausências do secretário municipal de Saúde em reuniões do Conselho Municipal de Saúde e solicitaram que também a representação da Câmara Municipal seja efetiva nesses encontros.
O vereador Marcello Chiodo manifestou-se na tribuna durante a apresentação e falou sobre a sua iniciativa de distribuir aos profissionais da beleza, especialmente cabeleireiros, caixas para depósito das lâminas utilizadas durante os cortes de cabelo e outras atividades. Com a inutilização correta do material fica reduzido o risco de acidente e possível contaminação por doenças trasmitidas pelo sangue como a AIDS - ressaltou o vereador.
Matéria original: Site CMPA
Crédito da foto: Lívia Stumpf
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